domingo, 22 de dezembro de 2013

Quase

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"Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. 

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de ti. 

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Para os erros há perdão; para os fracassos, chance; para os amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfia do destino e acredita em ti. Gasta mais horas a realizar do que a sonhar, a fazer que a planejar, a viver que a esperar porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."



Gostei tanto deste texto da Sarah Westphal que decidi partilhar.


R.M.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Mais do facebook no seu melhor

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Sinceramente, as coisas que se encontram pelo facebook.
O post que se segue é de um moço que adora postar tudo no facebook. Tudo mesmo.
"TRAUMA TERRÍVEL
eu tinha 12 anos. Fui tomar banho e de repente me bateu uma vontade de descobrir como era a sensação de enfiar algo no toba. Então eu peguei a primeira coisa que vi, uma escova de dentes. Peguei aquilo, passei um pouco de sabonete liquido na ponta e comecei.
No começo foi estranho, mas depois comecei a sentir uma sensação boa, foi quando eu senti na bunda a outra ponta da escova. Nisso, em frações de segundo, a minha irmã abre a porta do banheiro, gelei, fiquei imóvel. Minha irmã contou para os meus pais na hora e a minha vida ficou arruinada."


O facebook foi criado para ser uma ferramenta que iria facilitar a relação entre as pessoas. Mas, assim como uma escova de dentes, se não for usado correctamente pode-se tornar um verdadeiro pau no cu!

Este também vai directo para o facebook.

R.M.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A vóz na parede

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"Eu nem sequer gosto de escrever. Acontece-me às vezes estar
tão desesperado que me refugio no papel como quem se esconde para chorar. E o mais estranho é arrancar da minha angústia palavras de profunda reconciliação com a vida."
- Eugénio de Andrade

Este muro é como se fosse um espelho para mim.
R.M.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Entediado

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Isto é que vai aqui um tédio. Tenho percebido que, tendo em conta as outras paginas que sigo no facebook, a minha é super desinteressante e vazia.
Ora vejamos porquê:
Não partilho daquelas imagens com frases de duplo sentido que outras fazem.

Não partilho também daquelas frases feitas que toda a gente gosta de ouvir naqueles momentos chave da vida, quando estas mais em baixo ou até mais em cima (ahahah). (Pessoalmente esse tipo de 'frasezinha' partilhada só porque sim por quem não as entende e quer dar a conhecer aos outros que leu, Sócrates, Aristóteles, Shakespeare, ou Einstein, dá-me uma certa vontade de fazer perguntas. Mas adiante...já me estou a desviar.)

Não vejo a casa dos segredos por isso não posso opinar sobre esse vazio de conteúdo.

Não tenho namorada com quem partilhar uns zun zuns e fazer muito mel logo também não a posso trair para apimentar a minha pagina do facebook.

Não sou obcecado por fotografias por isso não as adiciono cada vez que me sentar na retrete. As poucas fotografias que tenho são com amigos.

Não peço "gostos". Mas posso aproveitar para pedir um euro a quem gostar do pouco que publico.

Começo a chegar a conclusão que a minha vida social está muito vazia. Talvez devesse por era mesmo uma foto minha na casa de banho como sugeri antes. O meu facebook podia não ficar bonito mas com certeza que ganharia um aroma diferente.

R.M.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Viver é ter facebook

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Não 'postas' as fotos das tuas noitadas com amigos, não tens provas (no facebook) das tuas ferias com os teus amigos que foram brutais, tens apenas meia dúzia de "gostos" no teu ultimo post do facebook??

Então a tua vida...não é vida alguma!

Sais-te de casa e estiveste nos copos nas ultimas 18 horas e tiveste uma noite cheia de aventuras? De repente pegaste na tenda e foste passar um fim de semana com alguns amigos a um qualquer sitio só porque te deu na telha?...aconteceu-te uma daquelas coisas que não acontece a ninguém?


Então tens de por algo no facebook.. Caso contrario ninguém acredita.
Se estas a contar de fazer tudo o que disse e não meter nada no facebook então mais vale ficar em casa, arranjar umas fotos super antigas e ainda assim ser super fixe perante a tua comunidade.



Ir ter com os amigos e beber um copo para falar das ultimas ferias cara a cara já era. Se não tens um post no facebook a falar dessas mesma ferias então...essas ferias simplesmente não aconteceram!!

Socializar não é ir ter com o/a desconhecido/a para conhecer essa pessoa,beber um copo e talvez dançar um pouco. Socializar é CLICAR no botão "adicionar amigo/a", CLICAR no "gosto" e COMENTAR algumas fotografias. Isto sim é viver.

Já não me lembro como era a minha vida antes do facebook...acho que nem vivia como deve ser.
Não sei o que faria sem facebook!! 

R.M.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

A Tristeza

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Porque é que ficamos tristes? Quem tiver lido alguns livros, escritos por pessoas inteligentes desde o princípio dos tempos, sabe que a vida é sempre triste. Vivemos muito sujeitos ao tempo, à nossa condição e ao meio de uma tal maneira que quase nada fica para fazer como queríamos.
Sobre nós o que manda é a saúde e o dinheiro. Temos o sítio onde nascemos, o sangue que herdámos, os hábitos que aprendemos, a raça, a idade que temos, o feitio, a disposição, a cara e o corpo com que nascemos, as verdades que achamos.
Estas coisas mandam tanto em nós que ficamos com pouco mais do que a vontade. A vontade e um coração acordado e estúpido, que pede como se pudéssemos tudo. Um coração cego e estúpido, que não vê que não podemos quase coisa nenhuma.
 Aí está a razão da tristeza. Cada um de nós tem o corpo de um Homem e o coração de um Deus. E na diferença entre aquilo que sentimos e aquilo que acontece, entre o que o coração pede e a vida não pode, que muito cedo encontramos o hábito da tristeza. Habituamo-nos a amar sem nos sentirmos amados e a esse sentimento passamos a chamar amor.
 No mundo das ausências, onde a tristeza vem de sabermos muito bem o que nos falta, a nós e àqueles que nos rodeiam, a bondade, que nos torna vulneráveis aos sofrimentos daqueles que nos acompanham e nos faz sofrer duas vezes mais do que se estivéssemos sozinhos.

A tristeza é o preço que pagamos por não sermos amargos. É graças à bondade que estamos tristes acompanhados.

R.M.

quinta-feira, 23 de maio de 2013


...é a primeira vez, em 23 anos, que me apetece apanhar um autocarro para  o Turcomenistão e voltar só quando me pedirem muito.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Paciência

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Desde há muito tempo que me acusam de ter uma paciência quase infinita, de ter muito controlo. Felizmente não há pena para tal acusação. Ou pelo menos era o que eu pensava... 
Quem tem imensa paciência não sabe o que fazer quando ela finalmente acaba, e é essa a pena que enfrento.
O Budismo Tibetano identifica 3 tipos de paciência:
1. Não me aborreço com os prejuízos infligidos pelas outras pessoas, isto é, não me incomoda quando intencionalmente sou provocado ou ferido.
2. Aceito voluntariamente o sofrimento para mim. Se alguém demonstra ter raiva, não respondo com raiva. Se alguém me magoa ou insulta, não contesto, e compreendo que a outra pessoa não teve controle sobre as suas emoções.
3. Suporto os meus próprios sofrimentos e que acompanham sempre o meu desenvolvimento espiritual.

Enfrentei recentemente um caso particular do primeiro tipo que mencionei e seja por obra do destino ou trapaça do Karma apeteceu-me reagir de maneira diferente. Apeteceu-me tirar as pilhas do relógio, atar um balão a cada ombro e assim resolvia um problema de espaço e de peso cá pela terra.
Enfim, umas horas de reconsideração e uma fuga para um ambiente mais calmo fizeram-me cair de novo nas boas graças da paciência. Vamos ver se dura.

Haja muita paciência.
R.M.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Leap of Dreams

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Hoje de manha acordei, estava escuro no quarto então abri a persiana. Mas quando olhei para a rua vi árvores e terras cultivadas invés de prédios e carros na rua. Afinal estava na minha pequena terra e não em Coimbra. A minha mãe entra no quarto e perguntei-lhe porque estava ali. A resposta dela foi tão forte que desmaiei.
Acordei, olhei para o relógio mas ainda tinha mais alguns minutos antes de me levantar então fechei os olhos e adormeci.
Acordei de novo, ainda hoje de manha, já não estava escuro no quarto. Olhei pela janela e vi prédios e carros a passar, um rapaz de skate na rampa, nada de novo, estava em Coimbra. Entra a minha mãe no quarto e desta vez perguntei-lhe porque estava ali, é que há alguns segundos estava noutro sitio. Ela não me respondeu e eu, ainda zonzo do desmaio, dei com a mão na cabeceira da cama para ver se acordava daquilo que só podia ser um sonho. A minha mãe disse-me porque razão estava ali. Desmaiei de novo. 
Acordei, estava escuro no quarto então abri a persiana. Estava em Coimbra.  Preparei-me para o meu dia e fui para as aulas. Ainda não voltei a adormecer. Não me lembro ao certo do que me foi dito de ambas as vezes, só me lembro que me provocou um medo cá dentro que não aguentei.
Agora não sei se será este o sonho ou a realidade nem o que me foi dito.

Bons sonhos.
R.M.

ilusão ou realidade?

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Muitas vezes as pessoas, enquanto têm uma ilusão receptiva ou uma alucinação, não têm consciência desse fato e julgam que se trata de percepções verídicas.
Então como podemos garantir a veracidade das nossas percepções? Como podemos garantir que não estamos a alucinar neste preciso momento?

R.M.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Suspiro de relógio

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Porque razão suspiramos?
Não sei porque toda a gente suspira mas eu sei porque eu o faço. Suspiro pela mesma razão que respiro fundo quando estou triste, pela mesma razão que me deito as 6 da manhã e não durmo ou estou cheio de fome e não como.
Outra versão de mim diria que leu algures que 'a verdade é que o nosso ritmo respiratório se altera de acordo com o nosso estado emocional'. Pode bem ser verdade, afinal é ciência estudada.
Como só posso falar por mim e aplicando essa 'ciência' que escrevi diria que ao ritmo que o meu estado emocional se altera seria como um relógio. Um relógio sempre para traz e para a frente, preso na primeira meia hora do circulo há mais de 4 anos. 
Já pensei em ir ao relojoeiro mas como aspirante a engenheiro que sou penso sempre que o posso arranjar sozinho. Mas não posso!
Talvez consiga mudar de relógio antes que se acabe a pilha deste.
R.M.

Bolinhas de cotão, balas 'bang' e a 'bomba gay'

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Que têm estas coisas em comum? São todos objectos de estudos que levaram a atribuição de um prémio Nobel. Vá, não é bem Nobel é igNobel. Isto é real. Este prémio é atribuído à descoberta do ano em várias áreas tal como acontece com o prémio Nobel.
Um desses prémios foi atribuído em 2002 a Karl Kruszelnicki da Universidade de Sidney pela investigação muito completa sobre o cotão no umbigo que é um problema que, infelizmente, afecta muitos de nós hoje em dia.
Outros dos problemas com que a sociedade se depara hoje em dia é a guerra. Excluindo os problemas sociais que a Guerra traz há que pensar na parte económica. No ano de 2000 a Marinha Real Inglesa ao pensar nesse problema decidiu poupar nas balas e ordenou aos marinheiros que deixassem de usar balas e gritassem "BANG!" cada vez que quisessem disparar. Esta brilhante ideia valeu um igNobel da Paz. Ainda na Paz houve mais um igNobel atribuído, em 2007, a um laboratório da Força Aérea dos EUA por sugerir a pesquisa e desenvolvimento de uma "Bomba Gay" que faria com que as tropas inimigas se tornassem sexualmente atraídos uns pelos outros e em vez de guerra começassem a fazer o amor.
Existem muitos outros tesourinhos destes como o prémio igNobel da economia atribuído, em 2004 ao Vaticano por enviar um carregamento de preces para a Índia. Tal como disse Homer Simpson: "Rezar sai mais barato". Vou deixar aqui o endereço da lista para os mais curiosos: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_ganhadores_do_Pr%C3%AAmio_IgNobel
Há que pensar diferente :)
R.M.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013


Depois do famosso "Ai aguenta, aguenta" o Sr. Fernando Ulrich, presidente do BPI, juntou mais um tesourinho ao reportório.
Estas palavras trouxeram-me a memória a famosa entrevista da Presidente do Banco alimentar Contar a Fome Isabel Jonet ( http://www.youtube.com/watch?v=8JeUnsnvJuA )
Apesar da frieza destas declarações deste senhor não posso deixar de pensar que até tem alguma razão mas como é mais fácil e confortável pensarmos com o coração temos de condenar tais declarações. Afinal este senhor é presidente de de um banco que em 2012 teve lucros de 249,1 milhões de euros e agora até tem excedente de capital. Este senhor aguentará uma possível vida de pobreza e mendicidade muito bem.
R.M.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Caso serio na actualidade Internacional

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Na passada quinta-feira o presidente Norte Americano foi atacado por uma mosca durante uma conferência de imprensa. Já não é a primeira vez que tal acontece. No primeiro ataque Barack Obama 'homicidiou' o bicho com uma forte palmada e como se não bastasse ainda pisou a dita cuja para ter a certeza de que estava morta.
Nas ultimas vezes Obama apenas afastou o bicho com a mão e ,a diptera, mantendo a sua insistência e com tácticas mais elaboradas de ataque levou a melhor sobre o Presidente.
Isto conduz-nos a duas perguntas muito sérias:
1ª Estarão os 51 anos de vida do Presidente Norte Americano a afectar a precisão e rapidez dos seus membros superiores?
2ª Se sim, será que o cão Bo vai sentir falta de um cafuné mais vigoroso por parte do seu dono?
Quem sabe...
R.M.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Tempos mais simples

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Sábado dia 18 de Janeiro acordo as 9 horas da manha e reparo que a a casa está anormalmente fria. Normalmente os meus pais, que acordam primeiro que eu, acendem a lareira e com o sistema de aquecimento de agua a casa fica quentinha através dos radiadores mas, nesse dia alguma coisa estava diferente. Perguntei a minha mãe porque é que a lareira estava apagada e ela disse que sem electricidade o sistema de aquecimento não funciona. Pois!! Cheguei à cozinha dei uma 'palmada' no interruptor da iluminação mas não se fez luz.
Estar sem energia eléctrica já é mau mas não poder acender a lareira num dia frio de inverno é pior.
Mas havia mais...Tentei ligar para alguém que me desse alguma informação acerca do que se estava a passar mas as linhas fixas não funcionavam e eu feito moço esperto do século XXI pego no telemóvel e pimba, também não há rede para ninguém.
Sem aquecimento, electricidade, telefone móvel nem fixo e, obviamente sem internet a única réstia de esperança estava depositada na hora e meia de bateria do portátil e num tracinho de bateria do meu telemóvel. É que nem pilhas tinha em casa. No final do primeiro dia já não tinha bateria alguma.
Meti umas cavacas numa velha e rota salamandra que tenho na minha 'fresquinha' e escura garagem, cozinhei o meu jantar em cima da mesma e pronto, foram dois dias a recordar os tempos em casa dos meus avós quando tudo era mais simples. Com um pequeno candeeiro a petróleo, uma bebida quente, uns livros e álbuns de fotos e o fim de semana até se passou bem.
No domingo evadi-me para Coimbra. A civilização funcional nunca me soube tão bem mas percebi que tenho imensas saudades de tempos em que não tinha nada do que hoje acho indispensável...de tempos mais simples.
R.M.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Hinos de Caminete

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Quem não se lembra dos passeios de escola quando éramos mais novos... Agora olhando para trás penso que se calhar os condutores daqueles autocarros alugados para visitas de estudo deviam ser surdos ou então tinham paciência de santo. Outra hipótese era ganharem realmente muito bem.
Quando entravamos no autocarro era logo uma correria para os lugares de trás que eram só para os maiores lá do sitio! E depois os cânticos? Ui, aquilo eram autênticos hinos de "caminete". 
Senhor condutor, por favor, ponha o pé no acelerador, se bater, não faz mal… vamos todos para o hospital…”. Bater? Acidentes? Nós queríamos era a "caminete" a acelerar!
Depois de ver o novo anuncio da meo( http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=qETBHUlz5xE  minuto 4:01) fiz um pequeno flashback e decidi postar aqui as poucas letras de que me lembro.
São autênticos tesourinhos de pura poesia:
"Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete

Vivá nossa 'caminete'!
Por favor senhor condutor,
Ponha o pé no 'acelarador'.
Se batermos não faz mal,
Vamos ter ao hospital.
Hospital Santa Maria,
É uma ganda porcaria
Já la esteve a minha tia,
Que bateu com o cu na pia.
Já la esteve o meu irmão
Que bateu com a cabeça no chão
Hospital de São José,
Que cheira sempre a chulé."

"Sete, seis, cinco, quatro, três, dois, um...como nós não há nenhum"

"...A nossa é feita de ouro e de prata, a lá de trás é de casca de batata!"

Bons tempos...
R.M.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

2013

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Fogos de artificio, brindes, abraços, beijinhos, desejos de tudo de bom e as famosas promessas para o novo ano.
Nem o ultimo nem o primeiro dia do ano têm nada de mágico. Porque vamos fazer tudo o que não fizemos no ultimo ano? Porque vamos mover mundos e fundos no próximo ano? Porque é que não concretizamos um único objectivo dos que propusemos para nós há um ano atrás?
Vamos fazer hoje, vamos mover hoje porque é agora que a vida está a acontecer.
Os maias estavam errados e ainda estamos aqui mas o mundo pode muito bem acabar amanha. Afinal de contas as pessoas morrem invariavelmente.
R.M.