Desde há muito tempo que me acusam de ter uma paciência quase infinita, de ter muito controlo. Felizmente não há pena para tal acusação. Ou pelo menos era o que eu pensava...
Quem tem imensa paciência não sabe o que fazer quando ela finalmente acaba, e é essa a pena que enfrento.
O Budismo Tibetano identifica 3 tipos de paciência:
1. Não me aborreço com os prejuízos infligidos pelas outras pessoas, isto é, não me incomoda quando intencionalmente sou provocado ou ferido.
2. Aceito voluntariamente o sofrimento para mim. Se alguém demonstra ter raiva, não respondo com raiva. Se alguém me magoa ou insulta, não contesto, e compreendo que a outra pessoa não teve controle sobre as suas emoções.
3. Suporto os meus próprios sofrimentos e que acompanham sempre o meu desenvolvimento espiritual.
Enfrentei recentemente um caso particular do primeiro tipo que mencionei e seja por obra do destino ou trapaça do Karma apeteceu-me reagir de maneira diferente. Apeteceu-me tirar as pilhas do relógio, atar um balão a cada ombro e assim resolvia um problema de espaço e de peso cá pela terra.
Enfim, umas horas de reconsideração e uma fuga para um ambiente mais calmo fizeram-me cair de novo nas boas graças da paciência. Vamos ver se dura.
Haja muita paciência.
R.M.
Enfrentei recentemente um caso particular do primeiro tipo que mencionei e seja por obra do destino ou trapaça do Karma apeteceu-me reagir de maneira diferente. Apeteceu-me tirar as pilhas do relógio, atar um balão a cada ombro e assim resolvia um problema de espaço e de peso cá pela terra.
Enfim, umas horas de reconsideração e uma fuga para um ambiente mais calmo fizeram-me cair de novo nas boas graças da paciência. Vamos ver se dura.
Haja muita paciência.
R.M.
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