segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O Primeiro Milagre

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Durante uma festa de casamento, na cidade de Caná na Galiléia onde estava Jesus com alguns dos seus discípulos alguém se deu conta de que o vinho acabara. Com certeza que eram tempos diferentes mas não posso deixar de me perguntar como estaria o espírito da malta naquela festa depois de beber todo o vinho que lá havia. A sede lá deve ter começado a atacar o pessoal e é então que Jesus efectua o seu primeiro milagre e transforma agua em vinho.
Ora, tendo em conta que o primeiro milagre de Jesus foi transformar agua em vinho, como podem as pessoas mais devotas condenar a minha atitude de não ir à missa ao domingo porque na noite anterior estive numa "igreja" cujo encontro dos fiéis (os meus amigos) se realiza num bar e as nossas orações e leituras são feitas ao lado de um caneco de vinho?

Beber e rezar, o melhor de dois mundos!

R.M.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Ponham-me no chão, a seis pés de fundo e deixem uma pedra que diga:
"aqui jaz um rapaz cujo único apoio era uma raparia que ele amava demais"
Se tu fores primeiro ...eu direi ao coveiro para cavar dois.

domingo, 25 de novembro de 2012

Posso confiar?


Disseram-me há já muito tempo que para fazer alguma manutenção a minha sanidade era bom ir escrevendo o que me passa na cabecinha. Se fosse escrever o que me vai na alma sairiam muitas paginas em branco.
Depois de acatar o conselho decidi, este ano, começar a publicar algumas das minhas parvoíces. Tenho pensado em partilhar isto com alguns amigos. Depois de já ter sido "descoberto" por uma pomba do tumblr, hoje aconteceu, mas de forma diferente. Tenho de admitir que tinha algum medo do julgamento que pudesse haver por parte das pessoas com quem fosse partilhar até porque se disser a alguém importante para mim (não diria a alguém que não fosse) mais cedo ou mais tarde vou acabar por escrever sobre essa pessoa.
O feedback foi agradável, não consigo evitar a sensação de que foi um erro te-lo feito, espero não me arrepender!

R.M.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Eco4planet


Há dias dei de caras com um site bem engraçado, o eco4planet.com. No eco4planet a cada 50 mil buscas realizadas no site uma árvore é plantada. A plantação acontece no Brasil na cidade de Ribeirão Preto (São Paulo) mas, a ideia é expandir para outras regiões. Podemos acompanhar o local, a data e a hora de cada plantação através do twitter.
O eco4planet também economiza energia pois o fundo do ecrã é predominantemente preto. Um monitor utiliza até 20% menos energia para exibir um ecrã preto se comparado ao branca.  Além disso é preciso ter em conta que o eco4planet gera menos cansaço visual ao visitante se comparado com uma página de fundo branco. Tendo em conta que mais de 2,55 biliões de buscas diárias são realizadas no Google, com tempo médio estimado em 10 segundos por pesquisa e a proporção de milhões de kilowatts-hora, o que equivale a mais de:
63 milhões de TV's a cores desligados por uma hora
77 milhões de frigorificos desligados por uma hora
175 milhões de lâmpadas desligadas por uma hora
58 milhões de computadores desligados por uma hora
São números bem grandes! Economizar energia é uma forma de ajudar o nosso planeta se tivermos em conta para a geração de electricidade é preciso alagar grandes áreas (hidroeléctricas), poluir o ar com queima de combustíveis (termoeléctricas), produzir lixo atómico (usinas nucleares), de entre outros problemas ambientais.
A ideia por trás do eco4planet parece ser muito boa uma vez que os resultados obtidos nessa acção resultará em economia de energia, de gastos e preservação da natureza.
Achei bom espalhar esta ideia. O eco4planet já é a minha página inicial e o meu site de buscas de eleição.
A NATUREZA AGRADECE!
R.M.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A verdade custa a ouvir

Dizer que não há miséria talvez seja extremo mas ainda assim concordo com a maioria das coisas ditas pela Sra. Isabel Jonet (Presidente do Banco Alimentar contra a fome).
Ainda não sabemos poupar. O exemplo que esta senhora dá do lavar dos dentes é um bom exemplo. Em minha casa eu sou dos poucos que ainda usa um copinho com agua para lavar os dentes, se deixar a torneira a correr quanto copos encheria eu? Muitos, já testei.
Depois, também na miséria que vai este país vêem-se noticias como aquela dos bilhetes para o concerto dos One Direction que ESGOTARAM EM 8 HORAS e houve até pessoas a pagarem mais de 140 euros por bilhete. Coitadinhas dessas pessoas, realmente tenho pena!
Tal como diz a senhora Isabel Jonet não podemos comer bife todos os dias. Estamos muito mal habituados. Agora o zé povinho quer que a Presidente do Banco Alimentar Contra a Fome seja demitida por declarações polémicas. Eu acho que ela não teve medo de vir dizer a verdade aos portugueses, a verdade é que estamos acostumados a ganhar 10 e a gastar 20.

(fica aqui a entrevista  http://www.youtube.com/watch?v=8JeUnsnvJuA  )

Custa ouvir a verdade. R.M.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Verdes

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Vi-os do outro lado do salão, junto ao bar. Dois segundos depois perdi-os, maldita bebida! Caminhei para a rua e eles vinham para dentro. "Txiii há quanto tempo..." Não sei se passaram mais dois segundos ou duas horas, estava a olhar para eles enquanto a minha boca fazia sons. Misturado num sorriso eles abriram-se mais, eu pude ver mesmo...fffff uau! Estavam ali a volta mais umas 10 pessoas, não sei como elas fizeram que desapareceram. Eu acho que também quis desaparecer de alguma forma, não sabia o que fazer. Depois mais umas piadas para me "defender", recompensadas com um sorriso simpático sai dali. Até que me fui embora houve ali 2 verdes e 2 azuis, os meus, que se cruzaram 1 milhar de vezes. Sensação boa :)
Eles não se esqueceram de mim, e eu também fiz com que isso acontecesse. Se calhar nunca mais os volto a ver. :|

R.M.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Inverno Vs Verão

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A chuva bem que podia ter ficado 'em casa' mas não vejo a hora em que vão chegar aqueles dias gelados de inverno.
A única coisa de que gosto no verão é de praia, bastante actividade ao ar livre e no processo mirar algumas garotas que tentam escapar ao calor tirando a roupa, enfim, um verdadeiro regalo para a vista, as vezes..! Está calor? Posso andar todo nu na rua (não seria a primeira vez ahahah) que o calor não vai embora chiça! E para dormir? Ui!!  
Já no inverno, está frio? Nada que um casaquinho e um cachecol não resolvam. E também dá para comer gelados, que gozo que me dá. Quem não gosta de usar roupa quentinha, dormir bem aconchegado, passar um par de horas a lareira a conversa, beber um chá quentinho e chegar a casa depois de um dia de trabalho e tomar um banho bem quente?
Aaaaaah, estes são dos pequenos prazeres da minha vida :)

R.M.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Sejamos assertivos


Deixando as tristes figuras que alguma gentinha reles foi fazer em frente ao parlamento (falo obviamente do arremesso de garrafas, petardos e afins) fiquei até algo agradado com a manifestação de descontentamento feita pelos portugueses. É de louvar a atitude das nossas forças de segurança que tiveram uma paciência infinita e também da maioria dos manifestantes que tentaram acalmar os "intrusos da manifestação", que obviamente estavam ali para tudo menos para um protesto pacifico, ajudando assim a a manter a calma da psp.
Uma vez que andamos sempre a comparar o que acontece em portugal com o que acontece nos outros países deixo aqui uma ideia no ar: Será que devemos continuar a fazer manifestações assim ou é melhor partir tudo o que aparece no caminho só porque estamos revoltados?
Manifestar SIM. Com violência NÃO.

R.M.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A casa Dos Segredos

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Isto faz-me uma grande confusão. Como é que um programa destes consegue audiências tão grandes? A TVI continua a dar o que o povinho pede e, tal como disse no ultimo post, isto advém de uma crise não só dos políticos ou dos bancos, mas de valores, de educação de formação. Pessoas educadas, com valores e formadas não vêem a casa dos segredos. Eu como não sou nem educado, nem formado nem tenho valores vi parte da estreia apenas porque não gosto de criticar sem ver.
Mas nem tudo é mau. Fechar alguns seres mentalmente diminuídos numa casa vai ser bom para aquele novo programa da SIC "Nas Ruas" porque assim as nossas ruas estarão livres de bimbos. Alguns estarão dentro da casa dos segredos e os restantes estão sintonizados na TVI.
Seleccionar os concorrente é que deve ser muito fácil. Primeiro são posto de lado os rapazes que não têm músculos e não têm olhos claros. Das raparigas são retiradas as gordas e as que têm menos de peito 38 e, após esta cuidadosa selecção, os "finalistas" são chamados para uma entrevista. Os mais diminuídos mentalmente vão para dentro da casa. Simples.
Também gosto muito das pessoas que dizem que vêem a Casa dos Segredos para "se rirem um bucado". Poupem-me. Isso seria o mesmo que dizer "eu vejo filmes pornográficos só para apreciar o cenário e as roupas das camas".
É preocupante como a maioria de nós se identifica com isto. Que povo mais triste este...

(a respigar mais um pouco) R.M.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Crise de valores morais, educacão e formacão


Eu tinha mesmo de de fazer uma espécie de post-introdução ao que vem a seguir. Depois da manifestação do ultimo sábado consegui tirar um par de conclusões acerca esta tão famosa crise.
Os portugueses saíram em massa a rua basicamente para dizerem "está mal", "queremos o Paços Coelho na rua" e que "a troika nos deixe em paz" porque "queremos a nossa vida de volta". Tudo bem. Vamos meter o senhor 1º Ministro na rua, E DEPOIS? Vamos mandar os senhores que vieram injectar uns euros no país e tentar de alguma maneira geri-lo da melhor maneira embora, E DEPOIS FAZEMOS O QUÊ? "Queremos a nossa vida de volta", claro...é fácil voltarmos a vida que levava-mos há 10 anos quando queremos despedir governos inteiros e fechar fronteiras a ajuda internacional.
Adorei a demonstração de força nacional que foi vista ontem, a sério, mas por amor de Deus, dizer que está mal e que temos de mudar é fácil, apresentar soluções é que já parece mais complicado.
A crise já não me parece apenas económica e, depois de ter visto algumas das "brincadeiras" que alguns seres fizeram ontem durante a manifestação, dá-me para pensar que a falta de dinheiro é secundária. Faltam valores morais e educação.
Não vale a pena continuar a eleger gatos num pais de ratos.

Abraços R.M.

sábado, 8 de setembro de 2012

VALERÁ A PENA?

Traças um objectivo e assim enfrentas tudo até conseguires alcançá-lo … A viagem é longa, atribulada, surpreendente, mesmo que no fim de tudo não chegues ao destino , valerá a pena a lutar ?!
Começo a achar que não.
R.M.

Há que tempos!

É verdade, há que tempos que eu já não posto aqui nada. O mês de Agosto foi muito mau (e não foi por causa do calor), tive quase o mês inteiro sem fazer nada e isso é que foi o mal. Cá por casa dividido entre tarefas e demasiado descanso tive tempo para pensar...demasiado tempo para pensar!!
Tenho pensado em tudo e mais alguma coisa e, desde que soube que uma pessoa que adoro está assim como eu, com uma saúde mental muito debilitada, tem sido sempre a descer! Como se já não bastasse a data da celebração da minha velhice que é sempre o momento mais  nostálgico do ano também tive de levar com aquela noticia. Foi uma bomba na minha cabeça, agora, algures por entre os destroços do meu espírito o meu corpo começa a ressentir.
Isto já não dá para optimismo.
Tenho de me virar mais aqui para o blog que me ajuda de alguma maneira a manter a sanidade.
R.M.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Incidências no continente, parte 2-2


Na caixa:
Depois de passar pelos corredores, que as vezes mais parecem trincheiras onde tenho de batalhar imenso para as ultrapassar, chego à caixa. Quando levo poucas coisas vou as caixas automáticas senão vou as outras, mas as ‘guerras’ são quase sempre as mesmas! Primeira dica: nunca vão a caixas onde estejam senhoras de meia idade sozinhas ou acompanhadas pelos maridos (que é pior). Estas senhoras aparentemente muito educadas, pelo menos quando estão sozinhas, pedem paciência atras de paciência às pessoas que estão atrás dela para ir as prateleiras buscar assim…2 ou 10 coisitas de que se esqueceu, vai para pagar e reclama porque lhe parece que não leva lá tantas coisas que justifiquem o montante da conta. Esta mesma senhora quando vem com o marido faz quase o mesmo espetáculo mas, na hora de reclamar, ralha com o marido por levar coisas desnecessárias ou por não trazer a carteira que tanto lhe dava jeito para pagar a continha.
As vezes também apanho a senhora já de uma certa idade que chega à caixa aos ‘ais’ a pedir para a deixarem passar a frente porque lhe dói tudo menos a roupa e só leva o pacote do leite. Esta senhora demora pelo menos 10/15 minutos a procura do dinheiro para pagar e quando sai da caixa parece uma moça de 20 anos após uma noite de bom sexo, cansada mas extremamente contente com o que fez.
Para mim alguns dos piores personagens são as pessoas que trabalham nas caixas, são de uma simpatia que dói. Dizem boa tarde com um belo sorriso, tudo bem, mas quando começam a passar as minhas compras comentam cada item. “já comprei destas natas e são muito boas...”, “há dias comprei deste detergente, sem querer entornei-o no carro...mas ficou a cheirar muito bem...” mas que raio tenho eu a ver com isso?
Haja paciência.
R.M.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Entra!


Limpa os pés e entra, sê educado(a), deixa a vaidade à porta e traz inspiração, honestidade e alegria contigo. Pensa bem antes de falar e quando o fizeres argumenta sem pressa. Questiona com entusiasmo, vigor e sê paciente que eu responderei com prazer. Se decidires ir embora despede-te que eu farei o mesmo. Boa sorte pois dificilmente encontrarás a saída...
R.M.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Incidências no continente, parte 1-2

IR AO PÃO AO CONTINENTE:
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Não me considero uma pessoa preconceituosa e nem queria começar aqui a criar estereótipos, mas a verdade é que há sempre pelo menos 5 tipos de pessoas na fila da padaria no continente:
O(a) idoso(a) que pergunta por todo o tipo de pão que há quando na verdade só quer um pastel de nata (‘mas não pode ser muito queimado’), tudo isto depois de já ter passado a vez dele(a).
A senhora que vai com o filho de 5 anos as compras, pede 10 bicos, demora uma eternidade a encomendar um bolo e não sai de lá enquanto não levar um bolo para o cachopo, que, por sua vez aponta para 30 diferentes na vitrina antes de escolher o que quer, e quando escolhe sai de lá a chorar porque não era aquele que queria!
O casal de etnia cigana com o seu casalzinho de 5 filhos (loil) que, enquanto os pais pedem para ai 70 bicos em saco de plástico para a família toda, resolvem brincar com a máquina das senhas e tiram umas poucas cada um só porque é giro ver uma máquina que dá papel!
Depois há o senhor ai com os seus 50 anos, com o olhar sempre fixo no placar dos números e quando chega a vez ele avança e grita, com ar de quem vai tirar uma metralhadora debaixo do casaco e desatar aos tiros ali mesmo, “SOU EU SOU EU”.
E depois estou lá eu, a deitar fumo por tudo quanto é buraco na minha cabeça por ter de assistir a este circo todo quando só quero 5 pãezinhos para o lanche pra mim e para o meu irmão. ARREEEE é preciso paciência. 
R.M.

sábado, 23 de junho de 2012

Já dizia Séneca…

"Os desgostos da vida ensinam a arte do silêncio"
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Já dizia Séneca, “os desgostos da vida ensinam a arte do silêncio”. Isto pode realmente responder a muitas perguntas sobre mim, mas nenhuma delas colocadas por mim. Quando se tem uma vida recheada de coisas para pensar o que será melhor do que o silêncio para reflectir? Talvez eu seja demasiado low profile, eu prefiro tolerante, mas é preciso ser-se tolerante para viver em silêncio. Afinal de contas, o silêncio é uma arte, qualquer palavra pode ser calada, já o silêncio…ninguém se consegue vingar do silêncio.
Desfrutem do silêncio :)
R.M.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Para Sempre Lembrada

Soube já há algum tempo que faleceu uma das autoras do primeiro blog que me lembro de ler na Internet ( http://umaopiniaozinha.blogspot.pt ), e que continuo a ler já desde há alguns anos para cá! Era uma forte defensora de direitos e liberdades com uma opinião critica única. Hoje, 13 de Junho é a data de nascimento da MARTA SOUSA e eu decidi fazer aqui uma pequena homenagem e postar um dos muitos textos dela.

Voltei a escrever aqui passado uns meses valentes. Motivo? Apeteceu-me. As férias correram bem, no entanto agora é tempo de regressar ao trabalho. Não que regressar ao trabalho seja mau mas...a praia de Miramar estava mesmo boa...werever...

Hoje venho aqui para vos falar de algo que vos deve deixar a pensar (e não, não é o facto do Eduardo ter engordado 5Kg desde que regressou a Portugal e passou a comer os cozinhados da mamã) mas sim a lapidação no Irão. É de todo reprovável o profundo desrespeito pelos direitos humanos que a "Charia" continua a impor num país governado essencialmente por fanáticos religiosos que mais não fazem que usar o Islão para intimidar as populações locais. A comunidade internacional parece estar pouco virada para tudo isto limitando-se apenas a fazer umas manifestações que nem chegam a ser de conhecimento público para muitos iranianos...e quando o são o tratamento é este. É importante saber a fronteira entre a tradição/religião e entre os direitos fundamentais de cada ser humano. Usando uma passagem da Bíblia "quem nunca pecou que atire a primeira pedra!"

É natural que sendo uma defensora acérrima dos direitos e das garantias das liberdades individuais sinto-me no dever de fazer passar esta mensagem. É de todo necessário que o mundo acorde, que se faça justiça porque para mim onde acaba a dignidade para com a vida deveria acabar o poder da lei!
Por: Marta Sousa  
TERÇA-FEIRA, 31 DE AGOSTO DE 2010 "

Hoje a blogosfera está, certamente, muito mais pobre...
R.M.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

UMA VERDADEIRA PEDRADA NO CHARCO DA MEDIOCRIDADE GOVERNAMENTAL
Um discurso muito lúcido, sem meias palavras nem rodeios, com críticas às políticas adoptadas, mas também com alternativas concretas baseadas no ensino, na ciência e no trabalho. Um discurso inteligente e honesto no meio de tanta 'bovinidade' lusa presente no auditório.
R.M.

quarta-feira, 6 de junho de 2012


Hoje apetece-me escrever... E os dias, como o de hoje nem sempre dão para isto, ouvi essa música ai e deu-me para muitas coisas. Calhou assim. Hoje, apeteceu-me escrever, mesmo sem ter nada de jeito para escrever, enfim… pergunto à musica que me afoga os sentidos, porque razão sou tão tolo? Vou tentando adoçar tal situação com menos ousadia e seriedade e a resposta torna-se clara, como a música. Às tantas, ando há demasiados dias a ler as mesmas coisas, uma e outra vez, desconcentrado, mas a música sabe-me sempre diferente de cada vez que a ouço e sabe bem.
Acabou a música… Devia dormir, mas apeteceu-me escrever...
Boa noite :)
R.M.

domingo, 27 de maio de 2012

Filosofias filosoficamente filosofas


Filosoficamente, qual a importância da filosofia? Para quê usar as palavras e tentar fazer raciocínios que depois falham quase sempre no caso concreto? Para quê? O ser humano precisa de filosofia, e muitas vezes nem se apercebe disso. As pessoas vulgares que encontramos na rua utilizam expressões como : "quem anda à chuva molha-se". Os provérbios populares e outras lições extraídas da pura experiência que é viver são em última análise filosofia tácita (calada). A questão é esta (e este é mais um desafio para os espíritos do universo que estão inquietos): serão as máximas filosóficas, os provérbios, realmente regras absolutas? Eia,calma... A primeira resposta de uma pessoa céptica seria dizer nada é absoluto, tudo é relativo e condicionado. Pois sim... mas na filosofia o mais importante não é responder as perguntas, nem tão pouco responder-lhes acertadamente, é pensar na pergunta e quando se pensar em responder fundamentar, não vamos dizer só porque sim. Opiniões, soluções diferentes para uma mesma questão, máximas de vida, estilos de vida há muitos, quantidades bíblicas ou até, mais adequadamente, quantidades 'facebookianas'. Opiniões, soluções, máximas e estilos pensados e fundamentados é que há poucos. Nem precisa de ser uma fundamentação profunda; BASTA TIRAR 2 MINUTOS PARA QUESTIONAR O PORQUÊ ANTES DE CONTINUAR. Com este alerta venho expor uma questão que pensei, quando cometemos erros na nossa vida, tentamos que eles nos sirvam de lição (tentamos, o que não quer dizer que isso efectivamente aconteça), ou seja, à partida tentamos não repetir uma mesma conduta se ela já teve anteriormente um resultado infeliz. No nosso subconsciente ficam a pairar umas espécies de regras que criamos a partir da várias situações que experenciamos: exemplo: se namoramos com uma pessoa muito diferente, a regra que implicitamente tentamos dizer para nós , e que até aconselhamos a outros, em jeito de desabafo, é que os opostos atraem-se e estar com alguém parecido a nós não funciona. E durante uns tempos é nisso que acreditamos. Até que chega o dia em que uma pessoa completamente diferente de nós vem ter connosco, e passado algum tempo invertemos radicalmente a regra e passamos a considerar que os opostos só funcionam enquanto são novidade e que precisamos de alguém que tenha os mesmos interesses. Acreditamos nisto mais uns tempos... quanto? não interessa! Até que um dia surge uma pessoa "intermédia" e tudo falha na mesma. E todas as regras que criamos, que demos como máximas falham naquele caso concreto.
 As máximas que aspiramos, e que resultam da nossa experiência, são como as Leis (e perdoem-me a metáfora jurídica): são pensadas para situações gerais e abstractas, mas há sempre um caso em que a aplicação ao caso concreto falha. Porque? Porque todas as situações de vida tem particularidades, pormenores, factores sui generis( único no seu género), e a adaptação da Lei ao caso concreto pode falhar devido à especificidade da situação. Aí temos lacunas legais, mesmo, que tem de ser integradas pelo intérprete através do espírito do sistema jurídico. Na vida é assim:
alguém nos deu um conselho valioso, mas como a nossa situação é necessariamente diferente, ponderamos todos os elementos e pensamos em todos os pormenores (porque os pormenores são aquelas pequenas grandes diferenças) e muitas vezes vemos que o conselho não encaixa na nossa situação ou então encaixa mal.
Quem diz um conselho, diz um pensamento íntimo de nós pergunta-se: não devemos ter regras e tentar pensar sempre nas coisas na óptica da arbitrariedade? Eu gosto de pensar que não, as máximas dão-nos segurança, são indicadores de orientação daquilo que pensamos que está bem, e apesar de falharem de vez em quando, são aquilo que nós somos em regras. São fruto da nossa experiência, são nós mesmos em letras. O que temos de fazer é te-las como leis orientadoras e ter a flexibilidade suficiente de as contornar em prol de uma regra melhor, mais 'acima', quando é necessário numa situação concreta.
    Com esta abordagem filosófica disse muita coisa em abstracto e se calhar para 'vocês' não disse nada em concreto. Para outros disse muita coisa, porventura.. enfim este é o problema da filosofia: quando filosofamos estamos precisamente a partir de uma situação, estamos a pensar concretamente num acontecimento,e pomo-nos a teorizar. Que se lixe! Ainda bem que podemos filosofar! Ainda bem que podemos tentar criar regras que para nós mesmos que fazem sentido, mas que a ser lidas por outros, e isso é o mais importante, parecem um disparate! Viva o disparate! 
Este post deve, mais uma vez, um especial agradecimento à Cláudia IFD
VIVA A FILOSOFIA!!!!
R.M.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Partilha

De certa forma somos moldados conscientemente ou inconscientemente, pela família, pela escola, pelos amigos e pela sociedade. Recebemos valores, regras, leis, começamos a perceber o que é o bem e o mal, desde pequenos que os nossos pais e avós principalmente nos dizem "não faças isso, que isso não se faz" ou então "faz assim que é mais fácil" ou "não  digas isso que é um palavrão" ensinam-nos o que julgam ser o melhor para nós. Tentam-nos dar uma boa educação desde que começamos a falar e a perceber as coisas.. São eles que nos dão de comer, são eles que nos dão que vestir.. e são eles que nos pagam a nossa formação. Falo por mim e na generalidade. Depois vem a escola, ensinam-nos o que acham certo e o que lhes convém. Querem nos formatar e querem que apenas aprendamos o que lhes interessa há certas coisas que acho bem outras nem tanto, mas como esta este país, mas pronto nem vale a pena ir por aí.
O melhor que fazemos na escola são os amigos os verdadeiros amigos e era aqui que queria chegar... Os amigos são tudo na nossa vida, como eu costumo dizer sobre os verdadeiros amigos e os mais chegados "OS AMIGOS são os irmãos que podemos escolher" e porque é que são os irmãos que podemos escolher? Porque estão sempre do nosso lado, apoiam-nos, dizem-nos quando estamos errados, dizem-te a verdade de frente mesmo que seja o que mais custe, dão-te o ombro quando precisas de encostar a cabeça e o lenço quando precisas de limpar as lágrimas e vice-versa quando ele chora eu reconforto-o, quando ele esta triste tento o por alegre, quando ele não tem eu dou-lhe, quando eu tenho ele tem, quando ele tem eu tenho...
A isto chama-se partilhar...
Partilha com os teus amigos :)
R.M.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A Dor Maior

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Houve uma época em que a única coisa que eu queria era poder ficar na rua até tarde a brincar com os meus vizinhos as escondidas e a bola. Onde a pior dor que eu sentia era esmurrar os joelhos e quando a minha mãe desse um beijo já estava melhor... Em que a única coisa que eu tinha medo era do monstro debaixo da cama, e pedia sempre para minha mãe me aconchegar na cama. Bons tempos… Óptimos tempos, na verdade, e hoje tudo isso não passa de uma memória que quero guardar para sempre. Aquelas memórias engraçadas, de quando minha mãe me gritava para entrar depois de um dia inteiro na rua e eu chorava a dizer que ainda nem tinha brincado muito. Hoje é tudo bem diferente…Hoje aquela dor do joelho esmurrado não é nada comparado com as dores que já senti. Já não tenho medo do monstro debaixo da cama, os meus medos são maiores. Tempos bons quando a minha única preocupação era saber a que hora é que iria passar os meus desenhos favoritos na tv, não que hoje eu já não os assista, mas tenho mais coisas com que me preocupar. Tenho minhas obrigações, estudar e ainda tenho de me preocupar em fazer tudo bem. Tenho mais coisas para pensar do que quando eu era miúdo. E pensar que quando eu era pequeno a coisa que eu mais queria era ser grande, eu não sabia tantas coisas...
Eu não sabia que existia uma dor maior do que de um joelho esmurrado.
R.M.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Pensa por ti, Vê alem

Quantas vezes ja ouviste dizer: " nada é o que parece", "não confies nas 1ªs aparências pois elas vão-te enganar"..."Pensas que conheces alguém mas acabas por te desiludir!" blá blá blá
Que ALGUMAS são verdade, são.
Mas por amor de Deus, parem lá de copiar essas frasezinhas, que parecem interessantes, só porque têm o nome de alguém conhecido a frente. Eu, apesar do nome do blog, tento respeitar os autores não pelo que disseram, mas pela ideia que quiseram passar com aquela ENORME frase que disseram.
Assim como Newton levou como uma maçã na cabeça (lá está, a simplicidade da 'estupidez' a dar origem a ideia pratica) POR FAVOR tentem ver além do que lêem, do que vêem e do que ouvem. :)
R.M.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

A minha geracão, os meus valores

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Sou da geração do Por Favor, Bom Dia, Boa Tarde, Até Logo e Obrigado, do respeito aos mais velhos, de pedir permissão, da consideração aos demais. De cumprimentar com um sorriso, de amar as pessoas pelo que são e não pelo que têm ou me dão. Ensinaram-me a tratar as pessoas com amabilidade e simpatia.
Não posso prometer ser fiel a todos estes valores, mas sempre que puder terei tudo isso em conta no que escrever e citar. 
Abraços.
R.M.