domingo, 2 de dezembro de 2018

No lugar certo à hora certa

Eu tenho vindo a escrever aqui várias histórias ao longo do tempo. E de todas as coisas que se podia aprender com cada história é que há sempre uma ou duas que é maior!!
Os grandes momentos da nossa vida não são necessariamente as coisas que fazemos, são também as coisas que acontecem connosco.
Não estou a dizer que não se deva tomar uma atitude para afectar o resultado de qualquer coisa na nossa vida. Temos de tomar atitude. Temos e vamos continuar a tomar atitude.

Mas nunca esqueçamos que qualquer dia, podemos por o pé fora de casa e, a nossa vida pode mudar para sempre. O Universo tem um plano e esse plano está sempre a acontecer: "Uma borboleta bate as asas e então...começa a chover".
É um pensamento intimidador mas ao mesmo tempo maravilhoso. Todas estas pequenas peças desta máquina a funcionar constantemente e a fazer com que tenham a certeza de que acabemos exactamente no sitio onde deveríamos estar, no lugar certo a hora certa.

domingo, 23 de setembro de 2018

O Universo em nós


E...Play:
Quando olho a noite para o céu sei que, sim, somos parte deste universo, estamos neste universo..mas talvez mais importante que esses factos é que: o universo está em nós. Quando reflicto nisso e olho para cima (muitas pessoas sentem-se pequenas porque...são pequenas e o universo é grande) eu sinto-me grande. Porque, os meus átomos vieram daquelas estrelas, existe um nível de conectividade. É isso que queremos da vida certo? Queremos sentir que estamos conectados, que somos relevantes, queremos sentir que somos participantes em tudo o que se passa a nossa volta! E é precisamente o que somos só por estar-mos vivos...Que bom!

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Encontro em Samarra

Encontro em Samarra, de W. Somerset Maugham.:

"Havia um comerciante em Bagdade que mandou o seu servo comprar provisões ao mercado, e daí a pouco o servo voltou, pálido e trémulo, e disse: «Senhor, agora mesmo, quando estava no mercado, fui empurrado por uma mulher, no meio da multidão, e quando me voltei vi que fora a Morte quem me empurrara. Ela olhou-me e fez um gesto ameaçador; por isso, empreste-me o seu cavalo, e sairei desta cidade, para escapar ao meu destino. Irei para Samarra, e aí a Morte não me encontrará». O comerciante emprestou-lhe o seu cavalo, o servo montou nele, enterrou-lhe as esporas nos flancos e partiu tão velozmente quanto o cavalo podia galopar. Então o comerciante foi ao mercado e viu-me, de pé, entre a multidão; aproximou-se de mim e disse: «Por que fizeste um gesto ameaçador ao meu servo quando o viste esta manhã?». «Não foi um gesto ameaçador», respondi, «foi apenas um sobressalto de surpresa. Fiquei espantada por vê-lo aqui, em Bagdade, pois eu tinha um encontro marcado com ele esta noite, em Samarra»".

Quando é que o caminho pelo qual andamos se fecha à volta dos nossos pés?
Quando é que a estrada se torna num rio com um só caminho?
A morte espera por todos nós em Samarra. Mas será que Samarra pode ser evitada?

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Soul mates

Acredito que almas gémeas na vida podem tomar muitas formas.
Almas gémeas não têm de existir apenas de uma forma romântica. As vezes podemos ser alma gémea dos nossos pais, dos nossos amigos...
Sinto que existe todo um inventário com a vida. As tuas relações e amizades precisam de olhar para certas coisas...Mas podemos seguir sempre em frente com confiança sabendo que existe imenso apoio para as decisões que tomamos com as nossas almas gémeas. 

domingo, 29 de julho de 2018

Purgatório Semântico


O fenómeno do questionamento acabou. Porque sim? Porque não? Porquê? Algumas fazem sentido na geração (a minha) que sente o constante direito a estar ofendida. Quanto muito sai um "pq".
Não devemos a ninguém a justificação do livro que gostamos, da pessoa que gostamos ou a comida que gostamos. Mas há um vicio em explicarmo-nos constantemente.

Há coisas que sei e há coisas de que não faço puta ideia: dessas é que gosto mais!! Aquelas sem valor semântico algum.

sábado, 14 de julho de 2018

Ctrl+C, Ctrl...

Parece que me consegui estragar dias e dias com um control+c. E nem foi só por isso. Tirei tempo para ganhar certezas e voltei mais questionado, questionado se devia voltar a publicar, porque de escrever nunca deixo.
Porque raio insisto em pensar nas possibilidades de as coisas acontecerem ou não? Acho que a minha mente tem vida própria e é antagonista das minhas vontades. Diz-me que sim, diz-me que não mas nunca me diz para parar.
Coisas de um coração miúdo, com um aura de fluidos sentimentais intensos muito ocupado a arquitectar situações perfeitas na minha cabeça que nunca acontecerão.
Para já deixo a reflexão para os espelhos...talvez control+x resulte melhor!!