terça-feira, 27 de maio de 2014

DEIXAR SER…



Eu deixo-me simplesmente ser…
Eu deixo-me ser a vida e deixo-a abraçar-me e beijar-me; e por fim, deixo a vida ser-me também, porque afinal, o que devo ser senão a vida?
Eu deixo-me ser o momento e ao momento deixo-o ser eu.
Eu deixo-me ser alegria e deixo-a a ela ser eu; Afinal, que vida é essa que não tenha um momento sequer de alegria?
Eu deixo-me ser felicidade e felicidade ser eu – a vida que não saboreia a felicidade, não é vida, é outra coisa qualquer! Mas não me perguntes, que coisa é essa.

Eu deixo-me ser amor, pois eu deixo-me ser amor! Apenas assim tenho o privilégio de apreciar a beleza da vida, torná-la mágica, conquistar a imagem de um Deus e recuperar o meu paraíso. Só assim é que a “vida” se torna vida, de outra forma ela será outra coisa. Não me perguntes, que coisa é essa.

Eu deixo-me ser...eu deixo-me desinteressada e simplesmente ser…
E tu, também te deixas ser?

R.M.

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