sexta-feira, 29 de junho de 2012

Incidências no continente, parte 1-2

IR AO PÃO AO CONTINENTE:
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Não me considero uma pessoa preconceituosa e nem queria começar aqui a criar estereótipos, mas a verdade é que há sempre pelo menos 5 tipos de pessoas na fila da padaria no continente:
O(a) idoso(a) que pergunta por todo o tipo de pão que há quando na verdade só quer um pastel de nata (‘mas não pode ser muito queimado’), tudo isto depois de já ter passado a vez dele(a).
A senhora que vai com o filho de 5 anos as compras, pede 10 bicos, demora uma eternidade a encomendar um bolo e não sai de lá enquanto não levar um bolo para o cachopo, que, por sua vez aponta para 30 diferentes na vitrina antes de escolher o que quer, e quando escolhe sai de lá a chorar porque não era aquele que queria!
O casal de etnia cigana com o seu casalzinho de 5 filhos (loil) que, enquanto os pais pedem para ai 70 bicos em saco de plástico para a família toda, resolvem brincar com a máquina das senhas e tiram umas poucas cada um só porque é giro ver uma máquina que dá papel!
Depois há o senhor ai com os seus 50 anos, com o olhar sempre fixo no placar dos números e quando chega a vez ele avança e grita, com ar de quem vai tirar uma metralhadora debaixo do casaco e desatar aos tiros ali mesmo, “SOU EU SOU EU”.
E depois estou lá eu, a deitar fumo por tudo quanto é buraco na minha cabeça por ter de assistir a este circo todo quando só quero 5 pãezinhos para o lanche pra mim e para o meu irmão. ARREEEE é preciso paciência. 
R.M.

sábado, 23 de junho de 2012

Já dizia Séneca…

"Os desgostos da vida ensinam a arte do silêncio"
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Já dizia Séneca, “os desgostos da vida ensinam a arte do silêncio”. Isto pode realmente responder a muitas perguntas sobre mim, mas nenhuma delas colocadas por mim. Quando se tem uma vida recheada de coisas para pensar o que será melhor do que o silêncio para reflectir? Talvez eu seja demasiado low profile, eu prefiro tolerante, mas é preciso ser-se tolerante para viver em silêncio. Afinal de contas, o silêncio é uma arte, qualquer palavra pode ser calada, já o silêncio…ninguém se consegue vingar do silêncio.
Desfrutem do silêncio :)
R.M.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Para Sempre Lembrada

Soube já há algum tempo que faleceu uma das autoras do primeiro blog que me lembro de ler na Internet ( http://umaopiniaozinha.blogspot.pt ), e que continuo a ler já desde há alguns anos para cá! Era uma forte defensora de direitos e liberdades com uma opinião critica única. Hoje, 13 de Junho é a data de nascimento da MARTA SOUSA e eu decidi fazer aqui uma pequena homenagem e postar um dos muitos textos dela.

Voltei a escrever aqui passado uns meses valentes. Motivo? Apeteceu-me. As férias correram bem, no entanto agora é tempo de regressar ao trabalho. Não que regressar ao trabalho seja mau mas...a praia de Miramar estava mesmo boa...werever...

Hoje venho aqui para vos falar de algo que vos deve deixar a pensar (e não, não é o facto do Eduardo ter engordado 5Kg desde que regressou a Portugal e passou a comer os cozinhados da mamã) mas sim a lapidação no Irão. É de todo reprovável o profundo desrespeito pelos direitos humanos que a "Charia" continua a impor num país governado essencialmente por fanáticos religiosos que mais não fazem que usar o Islão para intimidar as populações locais. A comunidade internacional parece estar pouco virada para tudo isto limitando-se apenas a fazer umas manifestações que nem chegam a ser de conhecimento público para muitos iranianos...e quando o são o tratamento é este. É importante saber a fronteira entre a tradição/religião e entre os direitos fundamentais de cada ser humano. Usando uma passagem da Bíblia "quem nunca pecou que atire a primeira pedra!"

É natural que sendo uma defensora acérrima dos direitos e das garantias das liberdades individuais sinto-me no dever de fazer passar esta mensagem. É de todo necessário que o mundo acorde, que se faça justiça porque para mim onde acaba a dignidade para com a vida deveria acabar o poder da lei!
Por: Marta Sousa  
TERÇA-FEIRA, 31 DE AGOSTO DE 2010 "

Hoje a blogosfera está, certamente, muito mais pobre...
R.M.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

UMA VERDADEIRA PEDRADA NO CHARCO DA MEDIOCRIDADE GOVERNAMENTAL
Um discurso muito lúcido, sem meias palavras nem rodeios, com críticas às políticas adoptadas, mas também com alternativas concretas baseadas no ensino, na ciência e no trabalho. Um discurso inteligente e honesto no meio de tanta 'bovinidade' lusa presente no auditório.
R.M.

quarta-feira, 6 de junho de 2012


Hoje apetece-me escrever... E os dias, como o de hoje nem sempre dão para isto, ouvi essa música ai e deu-me para muitas coisas. Calhou assim. Hoje, apeteceu-me escrever, mesmo sem ter nada de jeito para escrever, enfim… pergunto à musica que me afoga os sentidos, porque razão sou tão tolo? Vou tentando adoçar tal situação com menos ousadia e seriedade e a resposta torna-se clara, como a música. Às tantas, ando há demasiados dias a ler as mesmas coisas, uma e outra vez, desconcentrado, mas a música sabe-me sempre diferente de cada vez que a ouço e sabe bem.
Acabou a música… Devia dormir, mas apeteceu-me escrever...
Boa noite :)
R.M.