sábado, 31 de dezembro de 2016

525600 minutos

525 600 minutos...525 600 momentos tão queridos
525 600 minutos...como é que se mede um ano?
Em dias, em pores-do-sol, em meias-noites e copos de café.
Em polegadas, em milhas, em risos e lutas.
Em contratos, em euros, nascimentos e multas de excesso de velocidade.
Em 525 600 minutos...como é que medimos um ano numa vida?
Que tal em amor?
Mede em amor, em estações de amor!
Com 525 600 viagens para planear. 525 600 minutos...como é que se mede a vida de uma mulher ou um homem?
Seja em verdades que descobrimos ou em vezes que choramos. Em pontes que se queimaram ou na forma em que alguém partiu.
É hora de começar a contar embora a história nunca acabe. Mas vamos celebrar, lembrar um ano na vida de amigos.
Lembra-te:
525 600 minutos medidos em amor, mede este ano em amor, mede sempre em amor.

domingo, 11 de dezembro de 2016

Meu mundo real


Antecipo o prazer, negligencio a intimidade e vou preenchendo o vazio com um monte de nada. Se a sensação de ausência continuar, ainda mais em tempos de tanta oferta, vou-a explicando através de subtilezas. As conexões que nos uniram são as mesmas que nos distanciam. É assim no meu mundo, porque o meu mundo real é ficção e nele, o amor discrimina.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Conforto da palavra escrita


Não foi da falta de tempo. E não, não foi do preço ou do barulho.
Depois de tanto tempo de comunicação calculada a verdade é que me desapeguei da necessidade de ligar! Tenho substituído o nervosismo de uma chamada por uma cómoda mensagem de vez em quando.
Para mim a espontaneidade passou a ser um esforço, por isso não ligo e pouco escrevo.
Reticencias não exprimem um desabafo e um 'smile' não expressa um pingo de felicidade. Mas é aqui que me sinto confortável. Quero ter a liberdade de descartar o primeiro silencio de duvida, de reescrever a palavra e poder mostrar-me mais sensato.
"Se para alguns o telemóvel é uma janela, para mim é um esconderijo"...Mas é nele que te encontro.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Os meus anos 90

Ainda me lembro de quando valia a pena acordar cedo para ver desenhos animados no buereré…Logo de manha: Tururururu Inspector Gadget Tururututu!
Via os Power Rangers e comecei a ficar confuso quando começaram a fazer sequelas. Mas uma coisa era certa, o power ranger vermelho ia acabar com a power ranger rosa ou amarela.

Vinha a correr da escola para não perder um episódio do Dragon Ball, chegava a acreditar que era possível fazer um Kamehame-há e muito provavelmente tentei fazer a fusão com alguém! Via o Dartacão a comer uma fatia de broa com mel que a minha avó me tinha de trazer a sala onde dava comigo a cantar: Dartacão Dartacão, correndo grandes perigos.
X-Men? Não podia ser um personagem qualquer quando brincava aos x-men. Os mais velhos ficavam com os mais fixes mas no final todos nos divertia-mos mesmo que estivéssemos a parar no meio da ação para dizer o que íamos fazer a seguir!
Via os cavaleiros do zodíaco e pulava do sofá quando o cavaleiro de pegaso derrotava alguém muito mais forte depois de ter estado a sangrar no chão.
E o samurai X? O zorro…sabias que por mais que o Diego se atrasa-se ia sempre chegar a tempo de salvar a Lolita.
“Bem-vindos ao mundo encantado dos brinquedos, onde há reis, princesas, dragões!”…“Ba, Bata, Batatooon”…

Percebo que já não sou uma criança mas sabe bem recordar os momentos que já passaram...mas depois penso: Como é que estas crianças vão crescer sem nuca terem derramado uma lagrima quando o Mufasa morre?

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Ninguém atira pedras em árvores que não dão frutos


Recentemente ouvi dizer a seguinte frase: "Ninguém atira pedras em árvores que não dão frutos". Achei interessante porque se falava a respeito de inveja e ciúme.
Entrando pelo lado mais pratico da frase, é verdade. Ninguém pára debaixo de uma árvore seca e atira pedras com a ideia de acertar e derrubar algum fruto. Não existem lá frutos para serem derrubados!!
Mas quando uma pessoa vê um fruto lindíssimo lá em cima, no ramo da árvore, ela não pensa duas vezes e derruba-a para a poder saborear.
Deixo aqui uma história que encontrei cujo autor desconheço:

"Certa vez, um espírito ouviu um choro vindo de um campo. Ficou surpreso ao ver que quem chorava era uma árvore.
Por que choras, dona árvore?
Choro porque mais um dia vai começar, e meu sofrimento também
O que me faz sofrer são as pessoas, elas jogam pedras em mim o dia inteiro
Não consigo entender, o seu espírito.
Eu, que me esforço tanto para produzir frutos deliciosos, só levo cacetada.
Por que será que elas não gostam de mim?
Você está enganada, dona árvore.
As pessoas gostam muito de você e dos seus frutos
Por isso elas atiram as pedras.
É para pegar os seus frutos, preste bem atenção
Ninguém atira pedras em árvore que não dá fruto!
"Se atiram pedras, é porque você está produzindo alguma coisa boa"
Jesus disse: "Por seus frutos os conhecereis. Toda a árvore boa produz bons frutos"
Então:
Ninguém atira pedra em árvores que não dão frutos"